Antonio Bolota

António Bolota nasceu em Benguela, Angola, em 1962, e mudou-se para Portugal aos 15 anos de idade. Actualmente vive e trabalha em Lisboa. Formado como Engenheiro Civil – área onde desenvolveu a sua actividade profissional -, Bolota renovou o seu interesse pela arte nos anos 90, estudando História da Arte e Estética e completando o Curso Avançado de Escultura no ArCo – Centro de Artes e Comunicação Visual em 2008. A sua actividade profissional ofereceu-lhe frequentemente a possibilidade de reviver e dar novos usos temporários a edifícios antigos em reconversão. Foi assim que fundou e ajudou a estabelecer vários espaços de exposição independentes em Lisboa, como é o caso de Bartolomeu 5 (2003-2004), Avenida 211 (2004-2012) e Ar Sólido (programado por Bolota e Marco Pires entre 2013 e 2015). Situado num magnífico edifício no passeio da Avenida da Liberdade, o espaço da Avenida 211 tornou-se um local central para os artistas visuais produzirem e apresentarem as suas obras, apresentando dezenas de estúdios e alguns dos espaços de exposição mais dinâmicos de Lisboa. Dirigidos pelos próprios artistas ou por jovens curadores, estes espaços incluíam Kunsthalle Lissabon, Parkour, Barbershop, Escritório e Sala Bebé. As suas principais exposições individuais tiveram lugar na Galeria Vera Cortês, Lisboa (2020 e 2016); Galeria Quadrum, Lisboa (2019); Appleton Square, Lisboa (2016); Fórum Eugénio de Almeida (Évora, 2016); Galeria Quadrado Azul, Lisboa e Porto (2010, 2012 e 2014); Pavilhão Branco, Museu da Cidade, Lisboa (2010) e Ermida de Guadalupe, Vila do Bispo (2010). Também participou em exposições colectivas, tais como Escala 1:1. 21 Artistas Cntemporáneos Portugueses, Tabacalera, Madrid (2018); Cosmic, Sonic, Animistic, CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Guimarães (2017); Sala dos Gessos, Museu da Electricidade, Lisboa (2016); Canal Caveira, Cordoaria Nacional, Lisboa (2015); Ar Sólido, Lisboa (2015); Landarte, Cascais (2014); António Filipe, Parkour, Lisboa (2013); Como Proteger-se do Tigre, 16.ª Bienal de Cerveira, Vila Nova de Cerveira (2011); Estados Gerais, Artecontempo, Lisboa (2009) e Espaço lnterpress, Lisboa (2006). Em 2009 foi nomeado para o Prémio EDP Novos Artistas.